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São Paulo em imagens @ Matilha Cultural

Foi um dia de festa. Foi um dia de celebrar. De encontros e abraços. E também um dia quente de verão. E foi uma festa linda o lançamento do livro “São Paulo em imagens” na Matilha Cultural, pólo de produção cultural de vanguarda na cidade.

E livro ficou lindo.

A opção e o desejo de fazer uma homenagem à megalópole com imagens em preto e branco, com o olhar diverso e aberto à diversidade dos participantes, revelou-se um acerto e deixou tod@s felizes e satisfeitos.

Convite_São Paulo em imagens_lançamento

 

Saiba mais: www.aquarelabrasileira.com.br/sao-paulo-em-imagens 

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São Paulo em imagens

                        

capa 3D frente_São Paulo em imagens

São Paulo em imagens, novo título da Aquarela Brasileira Livros, reúne 27 fotógrafos e uma belíssima coleção de imagens da maior cidade do Brasil

São Paulo pelas lentes e artes de Alex Richard Martins, Bia Ferrer,  Carolina Paes, Carolina Rolim, Charles Roberto Silva, Daisy Serena, Felipe Maciel Delgado, Fernando Eleutério, João Henrique Abreu, Julio Cesar Fernandes, Lia Testa, Lucy Franco, Luiz Leite, Marcos Gonçalves, Mário Filhou José, Marlos Barros, Octavio Weber Neto, Pablo Villavicencio, Pacx Sampaio, Priscila Xavier, Rogerio Bessa Gonçalves, Soraya Idehama, Tatiana Perdigão, Tato Souza, Vanderson Satiro, Wagner Merije e Wellington Kiko Cesar

Aqui temos uma belíssima coleção de imagens da cidade de São Paulo. São 27 visões diferentes a provar que a beleza existe e persiste em vários ângulos. Um convite à fruição estética e a uma viagem ao coração de uma das maiores cidades da história da humanidade.

“O livro São Paulo em imagens surgiu da vontade de trazer à tona diversas representações da cidade pelos olhares daqueles que procuram manter uma relação viva e amorosa com sua paisagem urbana, que se deixam invadir cotidianamente pelo ritmo frenético e muitas vezes caótico da vida que pulsa forte. A beleza das imagens compartilhadas nos transportaram para dentro da cena, que atraíram nosso olhar distraído para os detalhes nunca antes percebidos. Assim, a cidade, sua arquitetura, seus personagens e seus detalhes, se tornaram ainda mais presentes, encantadores, impactantes para todos nós. Talvez a maior riqueza deixada por esse encontro de fotógrafos seja a importância de afirmarmos a diversidade existente nas ruas, as inúmeras possibilidades de olhar, ler e interpretar a vida e a dinâmica urbana de forma criativa e subversiva, reconstruindo assim uma nova cidade a cada momento, registrada a cada olhar sensível e atento”, contam os organizadores da obra, Lucy Franco e Wagner Merije

O prefácio é assinado pelo VJ e músico Spetto, e o posfácio pelo poeta e ator Emerson Alcalde, do “Slam da Guilhermina”.

Por dentro de Sampa

“Todos as/os autoras/es aqui apresentadas/os, 27 na soma, demonstram diariamente compromisso e amor pela capital paulista, o que não parece excluir as tantas vezes em que a cidade assusta, afasta, provoca uma vontade imensa de ir embora e nunca mais voltar. Mas a vida segue, com a fumaça tóxica dos ônibus, o barulho constante e estridente, o colorido dos grafites que provocam muita reflexão, os ‘pixos’ nos locais mais improváveis, que gritam e resistem como denúncia viva… Isso é Sampa!”, complementam os organizadores.

É nesse momento que vivemos hoje, que o livro São Paulo em Imagens vem para revelar apenas mais uma possibilidade de interpretação de certa cidade que está aí, a cidade viva, que acolhe, que sangra e que está incorporada na singularidade de milhões de olhares, no coração de cada um, com suas particularidades e contradições.

A fotografia é revelação e mistério, e muito já se falou sobre esta arte de duzentos anos. No entanto, quando nos deparamos com imagens tão belas e enigmáticas como essas nesse livro, percebemos que muito temos a refletir sobre o que as lentes captam. Henri Cartier-Bresson uma vez disse: Fotografar, é colocar na mesma linha, a cabeça, o olho e o coração.” E muito mais! “O olho do homem serve de fotografia ao invisível, como o ouvido serve de eco ao silêncio.”, escreveu Machado de Assis.

Este é um novo painel de uma cidade tantas vezes fotografada e, aparentemente, tão pouco conhecida, por ter muito a nos dizer em imagens e lembranças. Instantes únicos aqui se revelam nesse álbum fantástico, dando forma eterna ao tempo e ao modo de ver a cidade por quem nela vive e se veste de luzes e sombras.

Então, gostaríamos de convocar a todos para continuar olhando e vendo essa  cidade única e ao mesmo tempo múltipla, de maneira generosa, a cada dia, como se fosse sempre o primeiro…

 

SERVIÇO
Título: São Paulo em imagens
Autores: 27 fotógrafos/as
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Gênero: Fotografia
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 176
ISBN: 978-85-92552-08-4
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/sao-paulo-em-imagens
Encomendas: faleaquarela@gmail.com

 

 

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Almas da liberdade

Almas da Liberdade_CAPA 3D Almas da Liberdade_Quarta CAPA 3D

ALMAS DA LIBERDADE, novo título da Aquarela Brasileira Livros, reúne textos de três autores negros

Realidade e ficção se entrecruzam em histórias com lirismo e crítica afiada da vida do povo negro no Brasil

O caminho da liberdade, Largo do Rosário, Treze de Maio, Afeto: são três moços conversando sobre a vida. Conversam sobre infância, amizade, amor, sexo, família, bailes, futebol, poesia, e também sobre perrengues, violência, racismo, movimento negro, política e esperança. São memórias de quem já viveu (e vive) as aventuras, delícias e dores de ser negro no Brasil.

Em Almas da liberdade, de Paulo Rafael, Romildo Ibeji e Stiãojs, o leitor encontrará poesias, prosa, artes gráfica e crônicas, registros de memória, saudações à ancestralidade e ao sentido da liberdade. Segundo os autores, o sentido da liberdade é ter muita fé na vida e em tudo que a inspira, apesar das atrocidades, dificuldades, opressão e contradições do cotidiano.

Talvez por isso possamos encontrar nos autores elos com a chamada geração mimeógrafo dos anos 1970. A consciência negra ou negritude dos três moços recorda o Treze de Maio, data da abolição da escravatura (1888), o Sete de Julho, data da fundação do Movimento Negro Unificado nas escadarias do Teatro Municipal da cidade de São Paulo. Todos os momentos são uma tradução da força da “gente preta que incomoda” a sociedade racista com suas movimentações e passeatas contra o racismo, o machismo, homofobia, pobreza e todas as formas de intolerância.

O pensamento poético da consciência negra dos três autores homenageia o ativismo da luta negra, intelectuais, artistas, sambistas, entes queridos e queridas, guerreiras e guerreiros do dia-a-dia. Cada um ao seu modo nos fala de projeto de futuro e reinventa o Brasil sacudindo palavras de ordem e progresso que não combina mais com azul celestial da bandeira brasileira, e sim com a indignação de toda a sorte, e com as injustiças sociais, fim do futebol arte e dos sonhos das famílias negras.

A luta continua na revolução cotidiana de todos que se reúnem nas ruas, bares e diversos cantos, seja na juventude negra que, historicamente, luta e denuncia o GENOCÍDIO da população preta, sejam os negos véios ou Mvs (mais velhos) e sua resistência ancestral, seja a mulher negra trabalhadora doméstica mãe ou artista, cantora ou escritora, esteio da vida, guardiã da ancestralidade, fonte de inspiração, às vezes lembrada, esquecida e até renegada, seja nos territórios e territorialidades negras no Brasil, em Angola, Moçambique ou Guiné Bissau e mundo afora.

Quem assina o prefácio é Gevanilda Santos, historiadora e mestre em Sociologia pela PUC-SP, professora universitária, pesquisadora das relações raciais brasileiras e ativista do Movimento Negro Paulista.

No encontro, no diálogo e na amizade, os autores compartilham seus escritos de ontem e de hoje, apresentam suas intimidades, desnudam sentimentos e principalmente revelam seus olhares para a vida, na busca incansável de novos significados e sentidos.

“Sim… produzir sentidos… porque me parece que para essas ‘almas livres’, escrever significa de algum modo elaborar suas histórias e paixões, dar nome às coisas simples que permeiam a existência cotidiana, para trazer à tona as lembranças e ao mesmo tempo lançar o olhar e o coração para o futuro que virá”, como bem aponta a psicóloga, pós-graduada em Crítica de Cinema pela FAAP e Mestre em Comunicação Visual pela Universidade Anhembi Morumbi, Lucy Franco, no prefácio.

A organização do livro e coordenação editorial é de Wagner Merije.

Com esse novo lançamento a Aquarela Brasileira Livros se orgulha de trazer mais uma publicação de inestimável valor para a cultura e a memória do povo brasileiro.

SOBRE OS AUTORES

Paulo Rafael nasceu em São Paulo, no bairro da Mooca, em 25 de janeiro. Começou jogando bola na várzea, no time Estrela do Oriente. Esse time era uma mistura de okinawanos, portugueses, italianos e afros brasileiros. Foi na várzea que entendeu mais sobre diversidade. Foi office-boy, aprendeu muito andando pelo centro da cidade. Também entregou jornais, trabalhou como educador na Secretaria de Estado da Criança, na Rádio Heliópolis e no Instituto Caboverdeano de Menores, em Cabo Verde – África. Nessa época colaborou com um jornal da comunidade cabo verdeana em Boston. Desenvolveu pesquisa para os documentários ‘Ermelino é Luz’ e ‘Um dia de Samba’, de Pedro Dantas. Ah, e teve um bar na praia de Camburi, junto com um sócio, que divide este livro. É historiador, educador e autor do livro infanto juvenil ‘O Mundo cá tem fronteira: Uma Aventura Brasil – Cabo Verde’ e do texto ‘O Garoto Régulus’ – Uma homenagem a Paulo Freire.

Romildo Ibeji nasceu em 29 de junho de 1960, dia de São Pedro, zona leste de São Paulo, famoso Cangacity. Primário fez na Escola Estadual Guastini Eiras, o ginásio também. O colégio fez no Brás, na Escola Técnica Francisco Matarazzo. Depois dos estágios, veio a universidade, o sonho Jornalismo virou Letras. bacharelado em Francês, sem se preocupar com o tempo. Movimento negro, movimento sindical, movimento estudantil foram importantes para a sua formação de indivíduo. O teatro também,, fez dois cursos na escola Macunaíma, agregou com o teatro de marionetes, com um professor chileno, até participou de um grupo, fez espetáculos infantis, muita coisa acontecendo em Sampa, não parava. Aposentado, a vida lhe possibilita estabelecer novamente alguns vínculos com prazeres de adolescência, juventude… Voltou a estudar, fez pós em SocioPsicologia na FESPSP, na General Jardim, é voluntário na Soweto, organização negra, desenha e busca aprimoramento. Está feliz e acreditando nos caminhos divinos.

Stiãojs nasceu em Pernambuco e vive em São Paulo desde 1960. Em São Paulo viveu a infância e adolescência com sua família de religião protestante (Igreja Crongregacionista Tradicional). Formou-se em Técnico de Artes Gráficas nos fins dos anos 70. Foi Produtor Gráfico, por mais de trinta anos. Estudou Letras e Sociologia (USP) e Economia (PUC). Nos anos 80, foi membro fundador do Movimento Em Defesa do Menor. Participou das revistas Limbo, Elo, Arteria e Desenruste. Foi ativista cultural e representante dos funcionários do IPT/USP. Nos anos 90 foi membro fundador da Soweto – Entidade Negra. Nos anos 2000 participou dos Cadernos Negros 25 (poesias). Atualmente vive em Boiçucanga, litoral paulista.

DADOS DO LIVRO
Título: Almas da liberdade
Autores: Paulo Rafael, Romildo Ibeji, Stiãojs
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Gênero: Prosa, Poesias, Artes gráfica, Crônicas, Memórias
Formato: 13,5 x 17,5 cm
Número de páginas: 160
ISBN: 9978-85-92552-05-3
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/almas-da-liberdade
Encomendas: faleaquarela@gmail.com

Aquarela Brasileira Livros
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