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Livro de Mágoas_Florbela Espanca

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Livro de Mágoas, de Florbela Espanca, novo lançamento da Aquarela Brasileira Livros, é um livro de versos de dor, de ausências e distâncias

A poesia era para Florbela Espanca a sua forma de expressão natural, a sua ponte com o mundo, sua maneira de abrir seu coração. Florbela apareceu, escreveu sua poesia doída, sentiu a dor da vida em seu percurso trágico e não suportou esse mundo pesado.

Mas isto não nos impede de dizer que Florbela é imensa, uma luz que nunca se apagou, e por isso tem um brilho raro e longevo. Em seus textos, Florbela abordou temas como amor, erotização, angústia e sofrimento, trazendo a figura feminina para o centro das discussões. Seus versos, de forte teor emocional, aliam a tristeza, a solidão e o desencanto ao desejo de ser feliz. Original em falar de suas próprias trevas, suas palavras são lanternas que iluminam a visão dos leitores, sofredores ou não de mágoas como ela enfrentou.

A poeta não fez parte de nenhum movimento literário, embora seu estilo lembrasse muito os poetas românticos. Ela escreveu contos, poemas e cartas, mas foi no soneto que encontrou o melhor caminho para sua expressão poética.

Livro de Mágoas foi publicado em 1919. Conta com 32 poemas. Parte de sua inspiração veio de sua vida tumultuada, inquieta e sofrida pela rejeição do pai. Sua linguagem está situada nas suas próprias frustrações e anseios, características encontradas no poema “Eu”:

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada… a dolorida …

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!…

Sou aquela que passa e ninguém vê…
Sou a que chamam triste sem o ser…
Sou a que chora sem saber por quê…

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!

É preciso coragem, mas não apenas, para se expor tanto assim em versos tão fortes e explícitos. Em um meio dominado por homens e seus discursos fortemente marcados pelo patriarcado, a poeta apareceu com seus textos de caráter sentimental, confessional e guiados pela paixão.

Apesar de não levantar bandeiras sociais como o Feminismo, Florbela é considerada uma mulher à frente de seu tempo por ter ido contra barreiras da sociedade portuguesa da época, e a grande figura feminina da literatura portuguesa das primeiras décadas do século passado.

Viveu pouco, passou praticamente desapercebida como poeta ou feminista em vida, entretanto, Florbela é das poucas figuras literárias portuguesas cuja vida deu origem a filmes, séries, peças e diversos livros derivados, como biografias, fotobiografias e estudos acadêmicos.

A presente edição para seu lançamento no Brasil contou com o apoio da DGLAB – Direcão-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, do Ministério da Cultura de Portugal.

SOBRE A AUTORA
Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa, no Alentejo, Portugal, no dia 8 de dezembro de 1894, e com poucos anos foi tomada da mãe e levada pelo pai para viver com sua madrasta, fato que a atormentaria até o fim da vida.
Florbela escreveu seu primeiro poema entre 1903 e 1904: “A vida e a morte”. Na mesma época fez um soneto em homenagem ao seu irmão Apeles e um texto para o aniversário do pai. O primeiro conto escrito por ela foi “Mamã!”, em 1907, sobre sua mãe biológica, que morreria um ano depois.
Em 1917, ao completar o curso de Letras, foi a primeira mulher a ingressar no curso de Direito da Universidade de Lisboa.
Sua primeira obra oficial, composta por sonetos, Livro de Mágoas, teve duzentos exemplares publicados em 1919, os quais foram vendidos rapidamente.
Em 1921 divorcia-se de Alberto e passa a viver com um oficial de artilharia, Antônio Guimarães.
De volta a Lisboa, em 1923, publica Livro de Soror Saudade. Nesse mesmo ano, sofre o segundo aborto e separa-se do segundo marido.
Em 1925 casa-se com o médico Mário Laje, em Matosinhos, onde passa a residir.
Dois anos depois falece seu irmão Apeles em um trágico acidente de avião, o que a deixaria ainda mais fragilizada. Em sua homenagem, ela escreveu um conjunto de contos no livro As máscaras do destino, publicado somente após sua morte.
Florbela tentou suicídio por três vezes, falhando nas duas primeiras e sendo a última fatal. Ela morreu no dia do seu aniversário de 36 anos, em 8 de dezembro de 1930, na cidade de Matosinhos, com superdose de barbitúricos.
Outras livros foram lançadas postumamente: Charneca em flor, Juvenília, Reliquiae e Cartas de Florbela Espanca.

DADOS DO LIVRO
Título: Livro de Mágoas
Autora: Florbela Espanca
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Gênero: Poesia
Formato: 13,5 x 17,5 cm
Número de páginas: 50
ISBN: 978-65-86867-07-7
DL: 481446/21
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/livro-de-magoas_florbela-espanca
Encomendas: faleaquarela@gmail.com

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VAMOS CONVERSAR com António Carlos Cortez

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VAMOS CONVERSAR é uma série de conversas com personalidades da literatura.

O projeto visa estimular reflexões sobre a cultura e a educação com o objetivo de potencializar novos fluxos de interação e criação nesta tão importante e admirada cidade.

Esta iniciativa busca fazer desses encontros ágoras de troca de ideias entre os convidados e o público, de modo que todos sintam-se acolhidos e valorizados, e que o debate gere conhecimento e transformação.

Trata-se de uma realização do Centro Cultural Penedo da Saudade e coorganização da Aquarela Brasileira Multimedia.

A conversa foi transmitida em direto pelo facebook do Centro Cultural Penedo da Saudade (www.facebook.com/centroculturalpenedosaudade) e em streaming pelo Zoom.

Sobre o convidado
António Carlos Cortez nasceu em Lisboa, em 1976. Poeta, ensaísta e crítico literário, colaborador permanente de diversas publicações (Jornal de Letras, Público e de revistas da especialidade, como a Colóquio-Letras, da Fundação Calouste Gulbenkian, e a Relâmpago, da Fundação Luís Miguel Nava, entre outras), é professor de Português e Literatura. É investigador do CEHUM – Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho. Publicou o seu primeiro livro de poesia em 1999. Recebeu em 2011, com Depois de Dezembro (Licorne), o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores para melhor livro de poesia publicado em Portugal em 2010. Na sua obra destacam-se os seguintes livros: O Nome Negro (2013), Animais Feridos (2016) e a antologia A Dor Concreta (2016), vencedora do Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes da Associação Portuguesa de Escritores em 2018. É ainda autor de Voltar a Ler, compilação de ensaios e crítica literária, e de Poética com Dicção – 16 Poetas Brasileiros para ler hoje, publicado no Rio de Janeiro e em Lisboa, na editora gato bravo. Tem obras publicadas no México e no Brasil e está incluído em várias antologias de poesia em Portugal e no estrangeiro. Com o livro Jaguar (Dom Quixote, 2019) venceu o Prémio Literário Ruy Belo de 2020. Seus lançamentos mais recentes são os livros Crítica Crônica (Guerra e Paz, 2021) e Skin Deep (Húmus, 2021). Foi consultor do Plano Nacional de Leitura (2010-2016) e atualmente é consultor do Plano Nacional das Artes. É membro da direção do PEN Clube Português e conselheiro para a leitura do Clube UNESCO. Ainda neste ano, serão publicados três livros: o primeiro romance, Um Dia Lusíada (a sair na Caminho), a reunião da sua obra de poesia (1996-2021), intitulada Novos Demônios Antigos Ritos (pela Imprensa Nacional) e Diamante (poesia, com chancela da Dom Quixote).

Sobre o CCPS
Inaugurado em 18 de janeiro de 2019 e integrado no projeto cultural do Instituto Politécnico de Coimbra, o Centro Cultural Penedo da Saudade tem como objetivo primordial contribuir para o enriquecimento cultural da comunidade deste Instituto numa complementaridade do que é já a produção cultural das suas unidades orgânicas. Também visa promover a partilha de eventos culturais e artísticos em Coimbra, quer através do reforço da divulgação quer, mesmo, através de intercâmbios. Encontra-o na zona do Penedo da Saudade, com uma bela vista da cidade.

Sobre o mediador
Wagner Merije é jornalista, escritor, editor e gestor cultural envolvido com projetos ligados à cultura, educação e meio ambiente em países como Brasil, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos. É investigador na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como jornalista, passou por redes de TVs, rádios, jornais, revistas e sites no Brasil, Inglaterra e Portugal. Escreve para todas as idades e tem onze livros publicados, de poesia, ficção e não ficção, entre os quais estão Conhece-te a ti mesmo – Pensamentos e práticas à procura de novas primaveras (2021), O Cotovelo Kovid (2020), Psyche & Hamlet vão para Hodiohill (2019), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), Cidade em transe (2015), Viagem a Minas Gerais (2012), Mobimento – Educação e Comunicação Mobile (2012) – finalista do Prêmio Jabuti 2013 na categoria Educação, Torpedos (2011), Turnê do Encantamento (2009). Como editor, publicou obras de Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, João José Cochofel, entre outros, e títulos como Coimbra em Palavras, Coimbra em Imagens, São Paulo em Palavras, São Paulo em Imagens, Propostas Novas para Novos Mundos, entre outros.

Outras conversas: www.aquarelabrasileira.com.br/vamos-conversar

Informações: faleaquarela@gmail.com

 

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Indícios de Oiro_Mário de Sá-Carneiro

AQUARELA BRASILEIRA Livros
orgulhosamente apresenta

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Mário de Sá-Carneiro teve uma vida breve – suicidou-se em Paris em 1916, com apenas 26 anos -, mas intensamente poética. Sua sensibilidade artística e sua amizade com os poetas da revista Orpheu, especialmente com Fernando Pessoa, lhe valeram um lugar na literatura portuguesa e no coração dos que, como ele, viveram sonhos belos e incompletos.
A presente edição reproduz na íntegra a primeira edição publicada pela revista Presença, com a data de 8 de dezembro de 1937, e da qual se imprimiram oitocentos e cinquenta exemplares.
Trata-se de réplica da edição póstuma, a partir de inéditos de que o poeta Mário de Sá-Carneiro teria feito depositário o seu amigo Fernando Pessoa.
Uma cópia deste original, cedido à Presença, deu origem à primeira edição, a que os editores julgaram útil acrescentar os últimos poemas do autor.

Um poema:
APOTEOSE
Mastros quebrados, singro num mar de Ouro
Dormindo fogo, incerto, longemente…
Tudo se me igualou num sonho rente,
E em metade de mim hoje só moro…

São tristezas de bronze as que inda choro —
Pilastras mortas, mármores ao Poente…
Lagearam-se-me as ânsias brancamente
Por claustros falsos onde nunca oro…

Desci de Mim. Dobrei o manto de Astro,
Quebrei a taça de cristal e espanto,
Talhei em sombra o Oiro do meu rastro…

Findei… Horas-platina… Olor-brocado…
Luar-ânsia… Luz-perdão… Orquídeas-pranto…
………………………………………………..
— Ó pântanos de Mim — jardim estagnado!…

 

SOBRE O AUTOR
Mário de Sá-Carneiro nasceu em Lisboa, em 19 de Maio de 1890; suicidou-se em Paris em 26 de Abril de 1916.
Os apelidos (sobrenomes), como é de ver, não são ligados; mas, como ele assim os passou a escrever, assim devem ser mantidos no seu nome.
Publicou os seguintes livros:
Amizade, peça em 3 actos (com Tomaz Cabreira Júnior), 1912;
Principio, novelas, 1912;
Dispersão, 12 poemas, 1914;
A Confissão de Lúcio, narrativa, 1914 (simultâneamente com Dispersão);
Céu em Fogo, novelas, 1915:
Deixou inéditos, mas publicáveis:
Indícios de Oiro, poemas; e o primeiro capítulo de uma novella intitulada Mundo Interior. O manuscrito completo do primeiro esteve na posse de Fernando Pessoa, a quem foi enviado uns dias antes do suicídio. O manuscrito do segundo, que ficara em Paris, desapareceu, não tendo sido encontrado até agora.
Mário de Sá-Carneiro colaborou bastante em jornais e revistas, sobretudo anteriormente a 1912, mas dessa colaboração são aproveitáveis só:
1) O poema semi-futurista (feito com intenção de blague)
Manucure, in “Orpheu”, 2;
2) Um artigo, O Teatro Arte, no jornal de Lisboa “O Debate”;
3) Uma opinião em resposta a um inquérito literário do jornal “República”, também de Lisboa.
Mário de Sá-Carneiro deixou a Fernando Pessoa a indicação de publicar a obra, que dele houvesse, onde, quando e como lhe parecesse melhor.

DADOS DO LIVRO
Título: INDÍCIOS DE OIRO
Autor: Mário de Sá-Carneiro
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Gênero: Poesia
Formato: 13,5 x 17,5 cm
Número de páginas: 92
ISBN: 978-65-86867-11-4
D.L: 491524/21
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/indicios-de-oiro_mario-de-sa-carneiro
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Pulso da Palavra

PULSO da Palavra_Capa PROMO

Uma publicação potente, com textos e imagens de enorme qualidade, variedade de estilos e de relevância dos conteúdos, que entrará para a História como um importante documento de reflexão.

 

“Pulso da Palavra” reúne produções poéticas de professores e de poetas brasileiros e portugueses que, além de apresentarem seus exercícios poéticos (seus poemas), articulam à poesia outras possibilidades de mediações.

Organizada por Eliane Testa, da Universidade Federal do Tocantins -UFT/UFNT, e Wagner Merije, da Universidade de Coimbra – UC, que também são autores, a publicação conta com as participações de Augusto Niemar, Clarissa Macedo, Maria João Cantinho, Roberto Amaral e Telma Scherer. O prefácio é assinado por Ana Clara Medeiros.

O título, segundo Eliane Testa, estabelece um diálogo com um verso de Vladímir Maiakóvski (1893-1930) “Sei o pulso das palavras”, tomado como fio condutor dos diferentes atravessamentos que a poesia convoca pela potência da “palavra”, pelo seu pulsar atemporal, e de um ponto de vista da linguagem, a palavra poética é sempre inaugural. “Ademais”, completa ela, “este título confere ainda uma singela homenagem àquele que é considerado um dos maiores poetas de todos os tempos”.

Em suas 176 páginas este livro traz à luz movimentos que vertem relações entre a criação e a crítica. São práticas artísticas e linguísticas que nos deslocam para pensar/viver as possibilidades de que um mesmo sujeito é capaz de desdobrar frente a um mundo tornado e contemplado por diversas camadas de experiências de si e/ou de eu-Outros.

É justamente pelo “pulso da palavra” que este volume se debruça, sobretudo, com ímpeto à voz poética, à partilha das “palavras” dos textos e dos poemas numa contemplação da linguagem que se apresenta por vieses distintos: dialeticamente nos ensaios e tensionalmente no texto de poesia. Mas podemos pensar que há desdobramentos para contemplação da língua, em um e outro texto, há configurações de imbricamentos para os diferentes momentos deste livro com vocação para digital (e-book) sem abrir mão de suas qualidades para ser contemplado impresso.

Há tensões e resistências, “oscilações e tremores” (para falarmos em termos de Giorgio Agamben, 2018), continentes nos textos que ora se apresentam, nesta obra, que fazem das palavras, da linguagem devir-fluxos, para (re)ativar um turbilhão de possibilidades de leituras e de reflexões acerca da poesia. E, nesta coletânea de textos, o éthos é a possibilidade da pulsação da linguagem e de suas transreverberações por meios das práticas textuais, nas quais as palavras ocupam o seu direito ao anti(silêncio) à ausência-presença, com seus elos à (re)existências.

Nas palavras de Ana Clara Medeiros, “a palavra galopa, corajosa, neste livro, entre o exercício crítico e o fazer artístico. Por sete veredas, revelam-se professores que são poetas, críticos que são heterônimos, jornalistas que encontram seu lugar no poema, artistas que pintam versos. Facetas múltiplas de quem opera com a palavra como coisa que pulsa: poesia, nossa vida verdadeira”.

Por isso, convidamos a leitora e o leitor a conhecer os diferentes textos que compõe este laboratório coletivo animados pelos “pulsos da palavra”.

O e-book encontra-se disponível para o público geral através de download gratuito aqui:  PULSO_DA_PALAVRA_E-book_FINAL

Ajude a divulgar este projeto entre seus amigos e suas redes de contatos. Partilhe! Que o conhecimento circule livre e acessível para tod&s.

Boas leituras!!

DADOS DO LIVRO

Título: Pulso da Palavra

Organizadores: Eliane Testa, Wagner Merije

Editora: Aquarela Brasileira Livros

Número de páginas: 176

ISBN: 978-65-86867-06-0

Web: www.aquarelabrasileira.com.br/pulso-da-palavra

 

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Coleção Portugal em Prosa e Verso

Uma coleção de novos autores e grandes nomes da literatura e das letras de Portugal em edições especiais e muito bem cuidadas, pensadas para novos leitores e todos aqueles que reconhecem a valorosa criação portuguesa.

Coleção Livros Portugal_Aquarela

 

Poesia

31 Poemas Selecionados – Fernando Pessoa

Sonetos – Luís Vaz de Camões

Clepsidra – Camilo Pessanha

Breve – João José Cochofel

 

Narrativas em Prosa

Peregrinação Crioula – Paulo Branco Lima

Origem & Ruína – Paulo Branco Lima

Os Segundos Nomes – Anthony Clown

 

Vários Autores

Coimbra em Palavras

Coimbra em Imagens

 

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Clepsidra_100 anos

Um dos livros mais enigmáticos da poesia portuguesa, CLEPSIDRA, de Camilo Pessanha, completa 100 anos de sua publicação neste 2020.
Trata-se de um livro importante, de excelente poesia, que todos precisam ler.
Peça seu exemplar pelo e-mail faleaquarela@gmail, que enviamos para sua casa com todo carinho e cuidado.
Para saber mais da edição da Aquarela Brasileira Livros, acesse o link www.aquarelabrasileira.com.br/clepsidra_camilo-pessanha

Em comemoração a esta data tão importante, a Aquarela Brasileira Livros vai estar presente na homenagem preparada em Coimbra:

Tributo 100 anos_Clepsidra_301020_Café Santa Cruz_Coimbra

Eis um poema:

CAMINHO I

Tenho sonhos cruéis: n’alma doente
Sinto um vago receio prematuro.
Vou a medo na aresta do futuro,
Embebido em saudades do presente…
Saudades desta dor que em vão procuro
Do peito afugentar bem rudemente,
Devendo, ao desmaiar sobre o poente,
Cobrir-m’o coração dum véu escuro!…
Porque a dor, esta falta d’harmonia,
Toda a luz desgrenhada que alumia
As almas doidamente, o céu d’agora,
Sem ela o coração é quase nada:
— Um sol onde expirasse a madrugada,
Porque é só madrugada quando chora.

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Apneia

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Apneia”, de Márcia Leão, novo título da Aquarela Brasileira Livros, revela a sensibilidade de uma voz poética feminina

 

Para Freud, o EU é construído na relação com o outro. É no mergulho no mar caudaloso do outro que eu teço minhas teias de identificação, repulsa, desejo, entrega ou distanciamento. Para ele, a própria pulsão instintiva que orienta o indivíduo para o amor é uma maneira de realização natural do ser ao encontrar compatibilidade no outro. Ao amar, desejamos ver no outro o reflexo do nosso amor e merecê-lo, por ser ele igual ou melhor do que nosso amor, um modo de amar mais perfeito que o nosso, nosso ideal, nosso próprio eu!

Encontrar o outro pressupõe, portanto, um rasgo de coragem justamente porque no caminho estão aqueles sentimentos todos que vão sendo recolhidos ao longo da trajetória e que, somados, gritam em nosso interior: esse que lhe sorri, dá as costas, abraça, conversa, emudece, aponta, olha ou desvia o olhar, tece intrigas ou se revela inteiro, esse que lhe seduz ou apavora, lhe faz suspirar ou perder o fôlego… na verdade tem muito de você, revelado nesse espelho de carne, vísceras, paixão e espanto!

Márcia Leão, esta menina pós-cinquenta, pode ter morrido de medo do percurso. Mas entre apneias, insônias, madrugadas e cálices de vinho, conseguiu revelar estes encontros. Seu texto é esse pé na porta de quem ficou por muito tempo com o quarto sob segredo, as gavetas arrumadas, as cortinas cerradas, mas com uma latência que gritava por revirar tudo e se apresentar. Lá dentro, em alguns momentos lânguida de sedução, em outros raivosa de repulsa pelo acanhamento daqueles que teimam em não serem inteiros, a leoa postou-se inteira, entregue, pronta para quem a quisesse ler, sentir, tocar.

Cada linha aqui revelada trata de encontros. O encontro da mulher com o amor, com a paixão, com o carinho, com os cheiros do tesão impregnados na parede. Não há nenhum falso pudor em assumir-se um caldeirão de antagonismos, paradoxos, antíteses, incoerências. Nestes traçados poéticos, há o cheiro da campina, o odor suave das crianças que correm pela sala, o aroma tépido das recordações que descem as escadas do sótão para se materializarem sob o olhar da mãe amorosa ou da filha saudosa. Mas há, também, e muito, o ar impregnado da volúpia do desejo, da carne, do verbo que quer se fazer explosão de confissão.

Há uma provocação explícita desde o título. Apneia é aquilo que normalmente aquele que possui não vê, mas sente no corpo as dores e as angústias de ter no peito. Apneia tira o sono, impõe vigília – a do que respira e a daqueles que tentam dormir, em volta. É angustiante, exaustiva, e muitas vezes o sentimento é de querer livrar-se, “curar-se”. Márcia entrega-se, inteira, nestes versos e prosas. Mas isso tem um preço. A cumplicidade de quem a ver, revelada, desperta sobressaltos, vigília.

Este livro é, antes de tudo, esta catarse libertadora por parte de sua autora. Catarse, em seu sentimento aristotélico mais genuíno: pela emoção arrebatadora, uma purificação de almas. A mulher, mãe, amante, filha, amiga está lhe entregando um convite: vem perder o fôlego comigo!

Segundo Ney Mourão aponta no prefácio, “Se você aceitar o convite, irá fundo, tão fundo a ponto de também perder o ar, como ela expressa logo no primeiro poema. Mas será que viver a vida inteira sem estas apneias reveladoras vale a pena, de fato? Poema guardado na gaveta, ela nos diz, é coisa triste de se ver, sem asas, sem jornada, sem acenos para janelas que ficam. Gente sem suspiros, sem engasgos, sem noites perdidas de sono porque o amor não veio ou se foi, esta mulher alada, feita de sonhos, não quer mesmo por perto. Márcia quer mesmo é encontro de singularidades, pé na porta e segredos esparramados sobre a colcha como presentes em dia de aniversário.”

É muito bom que haja autoras corajosas, que se entregam em poesia, prosa, em tempos tão sombrios. Tempos onde encontrar e encontrar-se é algo tão frágil quanto minutos de sono sob apneias em uma noite de insônia. É bom que Márcia Leão, ao descobrir-se, também tenha tido a generosidade e bondade de se revelar. Ousadia e coragem de quem não tem medo de ser chamada de louca, sonhadora, inconsequente. De quem escreve, sem meias-palavras, que está e sempre estará em outro rebanho.

O poeta Chico, brasileiro, homem, que tão bem desvendou a alma feminina, um dia desejou não dormir, até que se consumasse um tempo dele e da amante, e dizia de um tempo de delicadezas, de silêncios, e de encantamentos que só a eternidade pode trazer. Se você mergulhar, de fato, neste encontro que Márcia aqui propõe, talvez consiga viver um momento semelhante à letra desta canção.

Na opinião de Roberto de Freitas, “A escrita poética de Márcia é sentida! É daquelas que quando escreve deixa sulcos nas folhas de trás. É assim porque vem carregada de vida e de experiências. E, ao mesmo tempo, é leve como quem já viveu e sabe no corpo o seu fim. É alegre e também triste, como aquele olhar brilhando que acompanha o horizonte até se pôr.Vejo aí Márcia Menina e Márcia Mulher, brincando de se esconder uma dentro da outra. E viva essa poesia feminina e afetuosa como quem carrega no colo as palavras mais lindas!!!”

Prepare-se que Apneia é isto: onde a respiração para e volta diversas vezes.” Vai lá! Perca o sono por hoje. Perca o fôlego. Mas encontre lirismo para manter a alma desperta, que disso qualquer ser que respira quer mais é se afogar, com vontade!

 

SOBRE A AUTORA
Márcia Leão é poeta e assistente social, nascida em Belo Horizonte, Minas Gerais. Sempre gostou de escrever, mas, só agora, aos sessenta anos, criou coragem de mostrar seus textos, tirar a roupaem público. Quando escreve, é como se estivesse conversando com seu confidente. Mostra-me inteira. Talvez por isso a hesitação de tornar público. Nesta obra coloca suas verdades, seus sonhos, seus devaneios… Esses poemas falam do vivido, do sonhado, do esperado. O sonho hoje é que encontrem eco na poesia que mora em cada um.É que despertem outros sonhadores permitindo-lhes belos voos.

DADOS DO LIVRO
Título: Apneia
Autor: Márcia Leão
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Gênero: Poesia
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 148
ISBN: 978-65-86867-02-2
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/apneia
Encomendas: marcialeao@ymail.com
 

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Propostas Novas para Novos Mundos

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Uma publicação potente, com textos e imagens de enorme qualidade, variedade de estilos e relevância dos conteúdos, que entrará para a história como um importante documento de reflexão

Propostas Novas para Novos Mundos trata-se de um projeto coletivo de intervenção literária e artística surgido durante a pandemia, nos primeiros meses de 2020, constituído por várias pessoas que atravessaram momentos assustadores, angustiantes e de profunda incerteza perante as contrariedades da Covid-19.

O e-book resultante das respectivas propostas, advindas de autores de vários continentes,  encontra-se disponível para o público geral através de download gratuito.

Participam nesta coletânea Alejandra Coz Rosenfeld, Ana Cláudia Henriques, Andreia Azevedo Moreira, Carlos Nuno Granja, Carlos Seabra, Dennis de Oliveira, Eliane Testa, Fiamma Viola, Franco Barbato, Gian Luca Masciangelo, Graziela Andrade, João Morales, Julie-Cerise Gay, Marcia Langfeldt, Marcos Silva, Melina Sarnaglia, Mirian Ringel, Paulo Branco Lima, Peilin Yu, Pilar Colás, Pires Laranjeira, Rômulo Garcias, Virna Teixeira e Wagner Merije.

São pensadoras e pensadores de países como Brasil, Chile, China, Equador, França, Inglaterra, Israel, Itália, Noruega e Portugal, atuantes em várias áreas do conhecimento e da sociedade, engajados em diversos projetos e iniciativas.

Entre os temas abordados incluem-se a falta de clareza quanto aos rumos da sociedade, o afeto, a maternidade, a família, a educação, a arte, a justiça e a injustiça, o racismo, a violência, a economia, a ecologia e muito mais. Em resumo, este livro eletrónico tenta fornecer pistas de reflexão às questões mais pertinentes da conjuntura atual: Em que acreditamos? Como agimos? O que podemos fazer que não fizemos?

De acordo com Wagner Merije, organizador e coordenador editorial da iniciativa, “tudo o que tínhamos pela frente era incerteza. Na verdade, mais do que nunca, agora temos uma certeza: que a natureza é brutal e pode promover a nossa extinção com facilidade. No fundo, somos todos indivíduos frágeis. Sem uma determinada organização e elevado instinto de justiça e solidariedade, muitas vidas serão perdidas. Ao mesmo tempo, somos seres plurais, o universo (multiverso) é composto de muitas vidas, e só o respeito mútuo permitirá a comunhão dessas vidas no Planeta Terra.”

Nas 212 páginas a potência da publicação se manifesta em textos diversos, como ensaios, artigos científicos, crônicas, contos, poemas, além de fotografias, colagens, ilustrações, artes plásticas e visuais.

Nas palavras de Paulo Branco Lima, escritor e editor adjunto do projeto, “muitos de nós atravessámos o período de confinamento a observar e a refletir sobre o mundo e a vida. Parados em casa por dias e dias (quem pôde, enfim), fomos perdendo a noção de tempo e passámos a mensurar o valor das amizades, das companhias, da simplicidade, ao invés de contar quantas roupas ou sapatos, quantos carros ou privilégios que o dinheiro pode comprar – coisas e posses que, em determinadas situações, perdem o sentido.”

Como documento deste tempo, trata-se de um trabalho com profundidade e seriedade para servir de reflexão para a posteridade, seja ela qual for.

Eis um convite para ler, ver e refletir sobre essas páginas e partilhar destas visões de vidas e dos mundos, eis aqui alguns pontos de vista em busca de olhares mais coletivos.

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Como é do conhecimento de todos, os vários agentes culturais estão a trabalhar para que os seus públicos,  que atravessaram períodos de isolamento e ainda estão sob tensão, não sejam privados de acesso e contato com o conhecimento e a prática das artes. Interessa-nos que a reflexão seja um instrumento para as mudanças necessárias.

Atentos a isto, a Aquarela Brasileira Livros e as autoras e autores de Propostas novas para novos mundo oferecem o download gratuito aqui: Propostas novas para novos mundos_Final

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DADOS DO E-BOOK
Título: Propostas novas para novos mundos
Autores: 24
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Número de páginas: 212
ISBN: 978-65-86867-05-3
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/propostas-novas-para-novos-mundos

 

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Os Segundos Nomes

Capa_Os segundos nomes

Os segundos nomes, novo título da Aquarela Brasileira Livros que chega ao mercado de Portugal, é um romance surpreendente em todo e cada detalhe, elaborado com invenção por um escritor com vozes próprias

Prepare-se para conhecer uma figura ímpar: Toni é crítico d’Artes, mas não um crítico normal, dentro do sentido específico. Sua crítica é geral; tenta abranger todas as formas de Arte. Justifica esta ambição crendo na sua simplicidade; as suas palavras a este respeito defendem que “não é necessário saber a fundo algumas matérias quando se conseguem Sentir Fragmentos de todas elas…” Além disso, é essa ocupação que lhe financia os vícios e paga as contas, como a qualquer comum dos Iguais. Toni sente-se veramente um pedagogo artístico, porém a sua crítica não disfruta de grandes créditos. Os seus detractores dizem que o seu criticismo positivo é um processo anti-pedagógico. Toni Entende o Contrário.

Inventivo e original, Os segundos nomes notabiliza-se por Uma narrativa singular e anarca Que aborda a pluralidade dos sentidos. Os personagens desdobram-se Indefinidamente em heterónimos E sub-heterónimos, que por sua voz Derivam para vários pseudo-alter-egos Através duma ramificação infinita. Toni, o personagem essencial desta comédia romântica surreal É assolado por um Padrão de Sofrimentos Energias artísticas Que ciclicamente se transformam Num problema sentimental Cujos destinos se entrelaçam: As suas Musas, as suas Artes: As suas Ilusões.

Neste livro, cada palavra é pensada e valorizada. A escrita rica em alegorias revela um autor ousado e espiritualizado, que sabe que seu caminho na arte é se misturar às estrelas, como pontos de luz de múltiplas alcunhas. Chama a atenção também diversas imagens entre o texto, idealizadas em colaboração com o artista português Alexandre Esgaio e a ilustradora japonesa Mika. Na capa é reproduzida uma obra do artista gráfico português Pedro Góis.

Respire fundo e entre na história, que no teatro do mundo todos somos personagens e eternos aprendizes.

Esta edição, apresentada primeiramente no Brasil, contou com o apoio da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, do Ministério da Cultura de Portugal.

No Brasil, a reedição de Os Segundos Nomes já foi apresentada na cidade de São Paulo na Casa de Portugal, no bairro da Liberdade, no dia 10 de dezembro de 2019, com a presença do autor Hélder Grau Santos (PT), com intervenções de Wagner Merije (BR-PT), José Santos (BR), Carlos Seabra (PT), entre outros escritores, escritoras e convidados presentes; e também no projeto O Autor na Praça – Espaço Plínio Marcos, no bairro de Pinheiros, celebrando as literaturas de Portugal e Brasil, em 14 de Dezembro de 2019, com as intervenções de Hélder Grau Santos (PT), Wagner Merije (BR-PT), Edson Lima (BR), Paulo Rafael (BR), entre outros escritores, músicos e convidados presentes. Em 17 de Dezembro de 2019 teve lugar uma apresentação em Belo Horizonte, na Livraria do Belas, com presença do autor Hélder Grau Santos, intervenções de Ana Elisa Ribeiro (BR), Wagner Merije, Rômulo Garcias (BR), com participação especial do Cônsul de Portugal, Dr. Rui Almeida.

Em Portugal para breve serão anunciados datas de apresentações.

 

DADOS DO LIVRO
Título: Os Segundos Nomes
Autor: Anthony Clown
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Gênero: Romance
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 218
ISBN: 978-85-92552-21-3
Depósito legal: 463192/19
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/os-segundos-nomes
Encomendas: faleaquarela@gmail.com

 

SOBRE O AUTOR

Foto: Wagner Merije
Foto: Wagner Merije

 

Anthony Clown não existe, literalmente, mas coexiste com os sonhos e com alguns subentendimentos. Hélder Santos, criador deste e outros heterónimos, como Grau, Poeta G, O Urso e Asa de Borboleta, é escritor, poeta, músico e professor, nascido em Coimbra, Portugal. Autor dos livros de poesia Aparato Nulo (edição de Autor, 1998), Agora que chegaste, volume 1 (Edições Caixa de Sapatos, 2003), Agora que chegaste, volume 2 (Edições Caixa de Sapatos, 2004), Outra Distância (Edição Baú dos Sonhos, 2008); participação na antologia Coimbra em Palavras (Aquarela Brasileira Livros, 2018). Autor e co-autor dos textos para teatro: A Louquíssima Trindade (2002), L’Énfant Possible (2005), Pedra Preciosa I e II (2010-2013), O Sótão (2017). Na área musical apresentou os seguintes álbuns The Grau – Mui Solo (coletânea 1995-2015. Edições Pirata), The Grau!!! – Co-Existências (Edições Pirataº, 1999-2005), The Grauº – 13 (Edições Theº, 2013).

 

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