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BREVE, belíssima antologia de poemas de João José Cochofel, celebra o centenário de um poeta português do mais alto nível. Autor tem sua obra lançada pela primeira vez no Brasil

No ano que se comemora do centenário do poeta português João José Cochofel, a Aquarela Brasileira Livros apresenta a antologia BREVE, organizada por Sofia Cochofel Quintela, neta do autor, com prefácio do poeta e crítico literário António Carlos Cortez.
João José Cochofel com sua poesia nos provoca um encanto crescente. Navegar nos seus versos nos causa uma deliciosa vertigem. Sua poesia é forte, delicada e profunda:

Breve,
o botão que foste
e o pudor de sê-lo.

Breve,
o laço vermelho
dado no cabelo.

Breve,
a flor que abriu
– e o sol mudou.

Breve
tanto sonho findo
que a vida pisou.

Este livro é um acontecimento literário por trazer aos leitores uma seleção de alta qualidade da lírica de um poeta português do mais alto nível, até então inédito no Brasil. Uma obra que nos toca a alma e que todos os apreciadores de boa poesia deviam ter na estante.

O poeta e escritor nasceu em Coimbra em 1919, no seio de uma família aristocrática e profundamente acolhedora de toda uma geração de escritores que vieram a integrar vários movimentos literários, dos quais se destaca o neo-realista. Sobre isto testemunhou o escritor e médico Fernando Namora: “… as tardes ou os serões em casa do Cochofel. Nessas tertúlias se atearam muitas das labaredas da minha geração”.

Devido às suas posições antifascistas, João José foi perseguido pela PIDE (a polícia da ditadura portuguesa), o que não o impediu de ser um dos organizadores do Novo Cancioneiro e fazer parte do grupo fundador das revistas Altitude, Vértice, Presença, Seara Nova e Gazeta Musical e de Todas as Artes, nas quais colaborou não só como poeta mas, também, como crítico literário e musical. Também foi director da Academia dos Amadores de Música de Lisboa e da Sociedade Portuguesa de Escritores.

O facto é que, conforme escreve o crítico António Carlos Cortez no prefácio do livro, em ano de centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen e de Jorge de Sena, apresentar aos leitores, especialmente aos brasileiros, o melhor de um dos nomes cimeiros do neo-realismo português, é celebrar em grande estilo a memória e a obra de João José Cochofel.

Em homenagem ao poeta, em 2019 e em 2020 estão previstos lançamentos e debates sobre sua obra em Portugal e no Brasil, país onde é publicado pela primeira vez. “É bom que esta edição o celebre. E celebra-o num país amado, território fundador de uma visão de mundo que Cochofel, ao menos nos inícios de um programa ético de intervenção literária, fez também sua. Quer dizer: não era possível, pertencendo a uma geração trágica, emparedada entre os fascismos espanhol e português e a IIª Guerra Mundial, consequência directa do nazi-fascismo de Mussolini e Hitler, ficar-se indiferente ao que, com o romance nordestino vindo de terras de Vera Cruz, esse programa de uma arte social propugnava”, comenta Cortez.

Em forma de notas de leitura, de forma a ampliar a compreensão da importância do legado do centenário poeta, o crítico ressalta: “João José Cochofel não se exime a trazer para a sua poética aquele magma sentimental vindo da consciência do tempo. Não sei se não é esse o heroísmo de Cochofel: exaltar, afinal de contas, a sua humanidade de homem (passe a redundância) comprometido com esse mundo que jamais deixa de ser o nosso: o da nossa interioridade. É como se respondesse aos «amanhãs que cantam» de neo-realistas coevos ou ulteriores:

Que heroísmo é este
de que ninguém fala?
Dizer não à vida
e ser capaz de amá-la?

Nos gestos pequenos,
nas falas miúdas,
nos desvãos dos sonhos,
nas emoções mudas.

Também nas bandeiras
que rasgam o presente
para expulsar da terra
tudo o que lhe mente
e põe raivas frias
nas vísceras da gente.

Um rumor de chuva
no coração quente.

João José Cochofel, que foi também crítico literário e musical, com um importante volume de ensaística, intitulado Iniciação Estética, é dos que mais lucidamente se viu como personagem do seu próprio teatro. No jogo de forças entre o eu e o outro que se pressentiu sempre, ora sonhador, ora abnegado, a sua poesia resgata para o neo-realismo um entendimento diferente do que significa ser-se poeta comprometido. No fundo, como o próprio escreve, «A minha poesia / é toda feita de melancolia» e se, por isso, se sabe que «No íntimo / há coisas vagamente pensadas», é esse vago, essa melancolia, no fim de contas, que Cochofel intui como via única que os seus livros percorreram sempre.

Num dos seus poemas mais representativos, anterior aos da fase final, já se lia: «Afinal a vida / é este roer de cardos velhos […] // Raios partam a vida / tal como ela é.»

Publicou Instantes (1937), Búzio (1940), Sol de Agosto (1941), Os Dias Íntimos (1950), Iniciação Estética (1958), Quatro Andamentos (1966), 46° Aniversário (1966), Uma Rosa no Tempo (1970), O Bispo de Pedra (1975), Críticas e Crónicas (1982), Obra Poética (1988), Opiniões Com Data (1990), Iniciação Estética Seguida de Críticas e Crónicas (1992).

Faleceu em 1982, vítima de doença degenerativa, deixando incompleto o Grande Dicionário da Literatura Portuguesa e de Teoria Literária, obra que organizou e dirigiu desde o início da sua publicação, em colaboração com Octávio Augusto Quintela.

A presente edição para seu lançamento no Brasil contou com o apoio da DGLAB – Direcão-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, do Ministério da Cultura de Portugal.

 

 

DADOS DO LIVRO
Título: Breve
Autor: João José Cochofel
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Gênero: Poesia
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 200
ISBN: 978-85-92552-18-3
DL: 460651/19
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/breve
Encomendas: faleaquarela@gmail.com

 

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Um sucesso de vendas durante o verão europeu

Foto: Renata Pimenta
Foto: Renata Pimenta

 

Peregrinação Crioula, de Paulo Branco Lima

Um sucesso de vendas durante o verão europeu

Lançado em junho passado pela chancela Aquarela Brasileira Livros, o romance Peregrinação Crioula, da autoria do escritor de origem angolana Paulo Branco Lima, saldou-se num sucesso de vendas durante os meses do verão europeu de 2019, perspetivando-se uma nova edição para breve.

Peregrinação Crioula consiste numa ficção descrevendo a viagem de um marinheiro a bordo de um navio-escola de traços contemporâneos, durante uma jornada ao arquipélago de Cabo Verde. Através de um dispositivo ficcional centrado no processo de escrita de um diário de navegação, o narrador, à medida que toma contacto com as ilhas crioulas e o povo cabo-verdiano, vai partilhando o seu caminho interior marcado pela autodescoberta e busca identitária. Nesse confronto, o livro desdobra-se num olhar pós-moderno sobre Peregrinação, a obra magna de Fernão Mendes Pinto. Funcionando como jogo intertextual, recuperam-se várias personagens da obra quinhentista, reconfigurando-se, de igual modo, e numa estreita convivência entre a Língua Portuguesa e o Crioulo cabo-verdiano, fragmentos cruciais como a entrega da espingarda no Japão, os demónios de Pocasser ou a ilha de Calempluy.

Nas palavras de Abílio Hernandez, docente de História e Estética do Cinema da Universidade de Coimbra, “Paulo Branco Lima percorre os labirintos da memória e do passado para que no final da errância se possa produzir o equilíbrio e a catarse. Desta errância, não é só o itinerário que nos é oferecido, é também o retrato dos itinerantes, dos que vagueiam, isto é, dos que erram, perseguindo a felicidade.”

Para Pires Laranjeira, especialista em Literaturas e Culturas Africanas, trata-se de “um livro de escrita comedida, metódica, visual, que descreve com minúcia e empolga pela força da palavra diretamente testemunhal, mas cruzada com a matriz renascentista: marinheiros-aprendizes, rotinas apertadas, trabalhos e dias duros, espaços e sujeitos enclausurados num oceano de espantos e águas abertas, à descoberta de si. Como em Mendes Pinto ou no romance reportagem norte-americano, a aventura na simplicidade das vidas jovens, na riqueza da narrativa de formação. Um encontro com o mundo novo das ilhas crioulas, numa poética da relação, como dizia Glissant.”

Como destaca Soraia Simões (Mural Sonoro/ Instituto de História Contemporânea/FCSH NOVA) na sua recensão crítica publicada no site Esquerda.Net “à primeira vista, desde logo pela capa, parece que estamos perante mais uma obra de glorificação do passado quinhentista nacional, mas não. O autor, centrando-se numa rota marítima por latitudes africanas, desenvolve descrições pormenorizadas de marinharia e do funcionamento interno do veleiro que, à medida que os episódios avançam, vão ganhando contornos inesperadamente críticos do período colonial português.”

Na Livraria Ler Devagar, em Lisboa, a obra de Paulo Branco Lima foi apresentada por Mário Gomes, doutorado em Teoria da Literatura pelas universidades de Bona e Florença, e professor visitante e leitor do DAAD (Serviço de Intercâmbio Académico Alemão) na Universidade de Concepción (Chile). Mário Gomes recebeu também os mais rasgados elogios da crítica pelo seu recente trabalho de tradução para língua portuguesa do autor germânico Arno Schmidt (Leviatã ou O Melhor dos Mundos seguido de Espelhos Negros).

Em Coimbra, o romance Peregrinação Crioula foi apresentado na Casa da Escrita por Pires Laranjeira, docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, autor de várias obras de referência na especialidade de Literaturas Africanas, tais como A Negritude Africana de Língua Portuguesa (1995), Ensaios Afro-Literários (2005) ou 5 Povos 5 Nações (2007).

Paralelamente, e além de uma assinalável cobertura de imprensa, várias outras iniciativas e eventos associados contribuíram para o grande sucesso de Peregrinação Crioula, entre os quais a participação do autor em sessões de Poetry Slam e uma apresentação em formato Cocktail Telling & Reading Party, no espaço Coola Boola (Co.Lab) em Coimbra.

 

Links de imprensa | Press_News

Site Buala – Portal multidisciplinar de reflexão, crítica e documentação das culturas africanas contemporâneas de Língua Portuguesa
http://www.buala.org/pt/a-ler/peregrinacao-crioula-pre-publicacao-e-lancamento

TVI24
https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/peregrinacao-crioula-a-experiencia-a-bordo-no-navio-escola-sagres/5cfd0a030cf21b7223149e78

RTP ÁFRICA – Programa Mar de Letras
https://www.rtp.pt/play/p5299/e420162/mar-de-letras

Antena 3 – Programa Domínio Publico
https://www.rtp.pt/play/p5477/e413223/dominio-publico-podcast

RDP Internacional – Germano Campos Entrevista
https://www.rtp.pt/play/p389/e422848/entrevista-rdp-africa

https://www.youtube.com/watch?v=ZTou63ELfJQ

RTP2 – ESEC TV
https://www.rtp.pt/play/p6012/e417190/esec-tv

https://www.youtube.com/watch?v=lpltCLlbwt8&t=2s

 

Fotos Imprensa

 

Biografia do autor

Paulo Branco Lima é escritor, ator, performer, investigador literário e produtor cultural. Licenciado em Jornalismo e Mestre em Literatura de Língua Portuguesa pela Universidade de Coimbra, em 2013 publicou o romance Origem e Ruína na chancela Chiado Editora. Enquanto autor, fomenta alicerces nas obras de William Faulkner, Camilo Castelo Branco, Pepetela, Vitorino Nemésio e Guimarães Rosa. Membro do Centro de Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, é colaborador regular da Revista de Estudos Literários e das publicações angolanas O Chá e Jornal Cultura. O seu trabalho foi destacado por vários veículos de comunicação em Portugal e África. Na atualidade exerce funções de produtor executivo no equipamento cultural Convento São Francisco, em Coimbra.

 

DADOS DO LIVRO
Título: Peregrinação Crioula
Autor: Paulo Branco Lima
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Gênero: Romance
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 172
ISBN: 978-85-92552-12-1
Depósito legal: 455407/19
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/peregrinacao-crioula
Encomendas: faleaquarela@gmail.com

ONDE ENCONTRAR
Lisboa
Livraria Tigre de Papel – Rua de Arroios, 25
Livraria Distopia – R. de São Bento 394
Livaria Letra Livre – Calçada do Combro, 139
Livaria Leituria – R. José Estêvão 45 A
Livraria Ler Devagar – LX Factory

Coimbra
Liquidâmbar – Praça da República
CoolaBoola Colab – Praça do Comércio 50

RECEBA EM CASA
Encomenda pelo e-mail faleaquarela@gmail.com para receber em casa

 

Aquarela Brasileira Livros
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Coimbra em imagens

 

Coimbra em imagens_capa

Coimbra em imagens, novo título da Aquarela Brasileira Livros, reúne 22 nomes e uma belíssima coleção de imagens

Coimbra na visão de Joana Vila Nova, Alexandre Moutinho, Kareen Terenzzo, Zhang Qinzhe, Ana Baptista, Wagner Merije, Felipe Vieira, Mauro Costa Couceiro, Marcela Uchoa, Mick Maxwell, Isabela Bentes, Bruno Mendonça, Susana Elaine, Lucerna do Moco, Rita Gomes, Jairo Fará, Ana Albuquerque e Aguilar, Frederico Ramalho Biscaia, Sónia Gonçalves Nunes, Hérica Jorge Pinheiro, Elizabeth Gomes, Bruno Pedro Simões

Coimbra em imagens_capa3d

É hora e vez de se deixar transportar para dentro da Coimbra de mil faces, de se deixar emocionar de forma múltipla, de maneira generosa, como se fosse sempre a primeira mirada. Eis uma belíssima coleção de 156 fotografias diferentes a provar que a beleza existe e persiste em vários ângulos.

“Este livro surgiu da vontade de revelar novos olhares sobre Coimbra (distrito e concelho). Trata-se de um livro de livres expressões, que prima pela diversidade, composto por imagens interessantes para ver e rever sobre Coimbra cenário de tantas histórias. Afetivo, criativo, crítico, contempla registros do instante pelo olhar de quem vê o mundo com olhos curiosos, por quem se deixa inebriar de visões e sentidos.”, conta o organizador e editor da obra, Wagner Merije, doutorando na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Participam nativos e nativas de Coimbra, portugueses e portuguesas de outros cantos e ilhas e gente de países diversos do globo, entre artistas, estudantes, ex-estudantes, pesquisadores e outros membros da comunidade da UC, bem como pessoas que escolheram Coimbra para viver e trabalhar. São fotógrafos e fotógrafas experimentados e também amadores, que têm em comum o gosto de fotografar e modos especiais de ver o mundo.

Assim, Coimbra e suas múltiplas paisagens, que vão do urbano ao rural, passando pelas quintas, aldeias, vilas, serras, rios e mar, se tornam ainda mais encantadoras. “No ritmo frenético de nossos dias atuais, é preciso ter calma para olhar e ver. O interessante é que no livro as imagens ganham o espaço da eternidade. Aqui se pode ver, perceber, pensar, sentir, fantasiar. E não só. Aos que se interessam pelos lugares, espaços, pessoas, pela Geografia, História, Arquitetura, Humanidades, pela riqueza escondida, este é um convite ao deleite!”, acrescenta Wagner Merije, que também é jornalista e escritor.

Talvez a maior riqueza deixada por esse encontro de criadores de imagens seja a importância de afirmarmos a diversidade existente nas ruas, as inúmeras possibilidades de olhar, ler e interpretar a vida e a dinâmica dos sítios de forma criativa e subversiva, reconstruindo assim um novo lugar a cada momento.

Aos distraídos, os detalhes nunca antes percebidos serão reveladores. Temos em mãos mais uma possibilidade de interpretação de signos que estão aí, vivos, prontos para tocar o coração de cada um, com suas particularidades e contradições.

A Apresentação, o Prefácio e o texto da contracapa do livro contam com versões em português e inglês, de modo a facilitar o acesso aos estrangeiros. “Nesse jogo de revelações e mistérios por serem revelados, ao nos deparamos com um conjunto de imagens tão belas e enigmáticas como essas nesse livro, percebemos que muito temos a refletir. Henri Cartier-Bresson uma vez disse: ‘Fotografar, é colocar na mesma linha, a cabeça, o olho e o coração.’”, complementa Merije.

Coimbra em imagens faz parte de uma coleção da Aquarela Brasileira Livros que pretende olhar de forma diferente e afetiva para os lugares, cidades, países e continentes, pela visão e sentidos de quem vive e se reconhece em suas ruas, casas, apartamentos, esquinas e bares.

 

DADOS DO LIVRO
Título: Coimbra em imagens
Autores: 22 fotógrafos/as
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Gênero: Fotografia
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 148
ISBN: 978-85-92552-13-8
DL: 457103/19
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/coimbra-em-imagens
Encomendas: faleaquarela@gmail.com

 

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Com as bençãos de José Saramago

José Saramago e toda a equipa da Fundação José Saramago, em Lisboa, receberam de braços abertos os escritores, escritoras e convidados que compareceram à Casa dos Bicos, no dia 02 de fevereiro de 2019, para apresentação do livro “Coimbra em palavras”.

Um encontro fraterno com a palavra em suas múltiplas dimensões, da palavra que fala, que cria, que lembra, que questiona, que une, que confronta, que abre espaços para novas criações.

Um dia e uma noite para ficar na memória de todos e todas que lá estiveram, de corpo presente e no pensamento.

A Aquarela Brasileira Livros agradece a todos que colaboraram para esta realização, para que este sonho se tornasse parte das memórias de todos que amam a literatura, os livros e os pensadores-humanistas, como José Saramago.

Que venham outros encontros, outros livros, e muita poesia para nos embriagar e nos conduzir.

Fotos: Vittorio Alves e Wagner Merije

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Manifesto da Abundância

Sobre amor às artes, expertise e atenção…

E sobre…

E sobre ser escolhido e escolher fazer arte…

E sobre escolha ou condenação…

E sobre educar e aprender…

E sobre a Academia…

E sobre a Língua Portuguesa…

E sobre respeito e convivência com a diversidade…

 

E sobre… nós…

nós

 

Nisto acreditamos…

 

Prosperidade!

O universo é abundante de recursos, de bondades e recompensas.

 

Reconhecemos na linguagem da arte a pluralidade de sentidos como traço definidor.

O mundo é uma obra aberta.

Vamos expandir nossas fronteiras, vamos romper com os paradigmas.

 

O sol há de brilhar mais uma vez.

O amor será eterno novamente.

 

 

 

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Coimbra em palavras + O cárcere de Newton @ Liquidambar

Foi uma noite memorável, mágica, onde as pessoas foram abençoadas pela poesia e pela literatura da diversidade!

Apresentação dos livros “Coimbra em Palavras” e “O cárcere de Newton e outros contos“, publicados pela Aquarela Brasileira Livros.

Dia 15/11/2018 – Quinta -feira – A partir das 20h30
Liquidâmbar
Praça da República nº28 1ºandar
3000-343 Coimbra – Portugal

Saiba mais:
COIMBRA EM PALAVRAS
www.aquarelabrasileira.com.br/coimbra-em-palavras

O CÁRCERE DE NEWTON E OUTROS CONTOS
www.aquarelabrasileira.com.br/o-carcere-de-newton-e-outros-contos

Fotos: Carlos Dias
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O cárcere de Newton e outros contos

O cárcere de Newton_capa

“O cárcere de Newton e outros contos” aposta em estratégias insólitas para tentar desvendar as várias faces do ser humano

O cárcere de Newton e outros contos é um petardo. É uma aposta literária. Tem mistério, tem graça, tem agilidade, é cômico, é insólito, é surreal. Em alguns momentos aponta uma ruptura com o mundo tal como ele nos é dado, em uma fronteira entre o improvável e o costumeiro. Este é o tempo dos eventos sensíveis. A racionalidade ficcional está em aberto neste livro, há um embate entre o universo tradicional dos contos fantásticos e o mundo moderno do realismo. Precisa de mais motivos para você lê-lo?

Os contos, ensaios e poemas de Bruno Macêdo Mendonça vêm obtendo ampla aceitação na esfera de divulgação tipicamente pós-moderna. Desde de 2015 – quando o autor começou a desengavetar antigos escritos e a direcionar suas energias para a produção literária –, inovadores, criativos e conscienciosos periódicos eletrônicos, tanto brasileiros quanto portugueses, têm publicado seus textos, contribuindo, decerto, para a evolução de sua carreira, mas também para o fortalecimento, a projeção e a democratização das letras e da língua portuguesa.

A experiência da leitura é única e fascinante, as sensações diversas e múltiplas. Entre a realidade das situações no livro tramadas e a ficção estilística do autor, restará a dúvida e o riso alto ao se completar a leitura de O cárcere de Newton e outros contos.

André Balbo, editor da revista literária Lavoura, escritor e curador, aponta no prefácio que o livro é “uma oportunidade de ler o mundo a partir de lentes incomuns, oblíquas – essa sim uma tarefa obscura, a julgar por nossa adição insípida por aquilo a que chamamos realidade, refém de protocolos e burocracias pachorrentas, que nos impedem de cavoucar os mecanismos não ditos.” E vai além: “Bruno Macêdo Mendonça é daqueles autores que busca contradizer os diversos “materialismos prosaicos” aos quais nos amoldamos, retorcendo as trivialidades e liberando os possíveis…”

Nas palavras de Jorge Pereira, Editor-Chefe da Philos – Revista de Literatura da União Latina, “nota-se que no Cárcere de Newton, embora presente sua habitual postura crítica, os ídolos sob a mira do escritor são a objetividade do real e a unidade do eu cartesiano. Com escrita perspicaz, o autor remove ruídos de nossa atmosfera institucional e executa um mergulho no ser, sem olvidar a problemática de sua interação com o mundo externo. Bruno detém essa louvável capacidade de aperfeiçoamento artístico, mantendo compromisso inafastável com a precisão e qualidade do texto.”

Bruno Macêdo Mendonça (Recife, 1979) é escritor, autor da coletânea de contos Trôpegos visionários e do romance Liberdade, lançamentos da Editora Kazuá. Estudioso das múltiplas facetas do insólito na narrativa curta, desenvolve atualmente sua pesquisa no Doutoramento em Línguas Modernas: Culturas, Literaturas e Tradução, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. É também colunista e curador da Revista Philos. Tem textos seus publicados em meios literários diversos, de que são exemplos: Revista Gueto; Marina Tambalo: Crítica e Literatura; Plástico Bolha; A Mão de Safo; Revista Desenredos; Jornal O Relevo; Revista Enfermaria 6 e Revista Subversa. Este livro é o segundo projeto em parceria com a Aquarela Brasileira Livros, tendo o autor publicado, no segundo semestre de 2018, narrativas suas na obra coletiva Coimbra em palavras, do mesmo selo editorial.

DADOS DO LIVRO
Título: O cárcere de Newton e outros contos
Autores: Bruno Macêdo Mendonça
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Conteúdo: Contos; Contos fantásticos; Realismo; Prosa
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 114
ISBN:978-85-92552-11-4
Depósito legal: 446998/18
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/o-carcere-de-newton-e-outros-contos
Encomendas: faleaquarela@gmail.com

 

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Coimbra em palavras

Coimbra em palavras_capas juntas

Coimbra em Palavras, novo título da Aquarela Brasileira Livros, reúne 34 autoras e autores (de todos os continentes) para celebrar a multifacetada cidade de Coimbra

Coimbra é eterna e misteriosa e aqui é apreciada de forma criativa através das palavras de Poeta G, Rita Gomes, Ricardo Almeida, Élia Ramalho, Raquel Lima, Wagner Merije, Marie Claire De Mattia, Bruno Mendonça, Marina Alexiou, Tiago Miguel Knob, Hérica Jorge, Fábio Lucindo, Elaine Santos, O Urso, Helen Maia, Jairo Fará, Julie-Cerise Gay, Zhang Qinzhe, Aline Ferreira, Vittorio Aranha, Moema Najjar, Rafael Cheniaux, Paula Machava, Sérgio Fagundes, Clara Pereira, Laylla O’Neall

Mais: Luís Vaz de Camões, Eça de Queirós, Florbela Espanca, Gregório de Matos, Gonçalves Dias, Tomás Antônio Gonzaga

Prefácio: José Augusto Cardoso Bernardes
Posfácio: Adriana Calcanhotto

O livro conta com obras de 34 autoras e autores que nasceram, vivem, viveram e passaram por Coimbra. Participam representantes dos cinco continentes que contam e narram experiências vividas e imaginadas nesta cidade vibrante e cheia de História.

“É um trabalho que prima pela diversidade. Tem um olhar plural sobre Coimbra. É uma celebração à cidade e aos encontros que ela propicia. E também um convite para que o leitor e a leitora conheçam, experimentem e redescubram uma das cidades mais enigmáticas de Portugal e do mundo”, conta o organizador e editor Wagner Merije, que também participa como autor e é doutorando na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

A capa dialoga com a arquitetura, as personagens e os encantos da cidade, e é assinada pela artista Élia Ramalho, também autora e doutoranda na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

O prefácio é do Dr. José Augusto Cardoso Bernardes, Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Diretor da Biblioteca Geral da Universidade.

O posfácio é de Adriana Calcanhotto, cantora, compositora, escritora e Embaixadora da Língua Portuguesa da Universidade de Coimbra.

A maioria dos autores é de personagens vivos. As exceções são os escritores Luís Vaz de Camões, Eça de Queirós, Florbela Espanca, Gregório de Matos, Gonçalves Dias e Tomás Antônio Gonzaga.

A cidade
Coimbra é uma cidade inesquecível. Não há como não se sentir dentro da história quando por suas ruas caminhamos, não há como não nos impressionarmos com suas belezas, com sua interminável galeria de ilustres. Isso sem falar na Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, Património Mundial da Humanidade.

Por essas e outras, é preciso cantar essa cidade em versos e prosa, e é isso que fazem essas vozes, essas escritoras e escritoras de vários países, de todos os continentes.

Esta é uma oportunidade de descobrir a cidade por outros ângulos, por dentro de seus labirintos, a provar de seus sabores, a desvendar seus segredos, a viver próximo de sua alma, com direito a noites de fado, a dias primaveris, brindes e revelações inusitadas.

Coimbra são muitas e aqui ela é dissecada com coragem e com paixão por quem a experimenta e a experimentou em suas múltiplas dimensões. São poemas, contos, crônicas (e imagens) que mostram suas belezas, cutucam suas feridas e cicatrizes e falam abertamente sobre o impacto que a cidade e sua gente tem na alma e no coração de quem por aqui passa e vive.

“Esta publicação pode ser vista como uma retribuição à cidade e à Academia. Na ampla diversidade dos textos que a compõem, Coimbra tem também uma oportunidade rara de se ver refletida nesse espelho especialmente verdadeiro que é a Literatura”, declara José Augusto Cardoso Bernardes.

Adriana Calcanhotto enfatiza: “Já não sei dizer se os textos me tocaram porque a cidade me toca, só sei que li o livro de uma vez, com total identificação, já que o tempo todo essa cidade propõe as questões que estão aqui, todas elas e ainda mais, de muitos modos e jeitos e estilos e tempos. É um belíssimo retrato do quanto essa cidade sabe provocar almas de poetas.”

Monumento do passado eterno, berço de nascimento de seis reis de Portugal, velha capital de Portugal, potente sítio do saber com sua histórica Universidade, Coimbra é uma cidade em constante movimento e renovação. “É essa, principalmente, a Coimbra que está aqui neste livro: memórias, afetos, significados e vivências de pessoas que atravessaram terras e mares e juntos aqui escrevem algumas páginas como testemunhas do tempo agora e sempre”, completa Merije.

Coimbra em Palavras faz parte de uma coleção da Aquarela Brasileira Livros que apresenta histórias afetivas de cidades, estados e países, pela visão e sentidos de quem vive e se reconhece em suas ruas, casas, esquinas e bares

DADOS DO LIVRO
Título: Coimbra em palavras
Autores: 34
Organizador: Wagner Merije
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Conteúdo: Prosa, Poesias, Crônicas, Memórias, Imagens
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 168
ISBN: 978-85-92552-09-1
Depósito legal: 443601/18
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/coimbra-em-palavras
Encomendas: faleaquarela@gmail.com

 

LANÇAMENTOS/APRESENTAÇÕES

02/02/2019 – Fundação José Saramago – Casa dos Bicos

Rua dos Bacalhoeiros, 10 – 1100-135

Lisboa – Das 15h às 18h

15/11/2018 – Liquidâmbar – Praça da República nº28 1º – Coimbra

13/10/2018 – Livraria Tigre de PapelRua de Arroios 25, Lisboa

02/10/2018 – Casa da Escrita – R. João Jacinto 8 – Coimbra

 

 

Aquarela Brasileira Livros
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Aquarela Brasileira Livros é uma editora contemporânea, criativa e ousada. Trabalhamos com autores que amam escrever e também com quem tem histórias incríveis para contar.

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Brasil – Portugal

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