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Centenário de João José Cochofel

No ano que se comemora do centenário do poeta português João José Cochofel, a Aquarela Brasileira Livros convida professores/as, académicos/as, bibliotecários/as, estudantes e todos/as que gostam de poesia para conhecerem a antologia BREVE, organizada por Sofia Cochofel Quintela, neta do autor, com prefácio do poeta e crítico literário António Carlos Cortez.

João José Cochofel_arquivo familiar
João José Cochofel_arquivo familiar

João José Cochofel com sua poesia nos provoca um encanto crescente. Navegar nos seus versos nos causa uma deliciosa vertigem. Sua poesia é forte, delicada e profunda.

Este livro é um acontecimento literário por trazer aos leitores uma seleção de alta qualidade da lírica de um poeta português do mais alto nível, até então inédito no Brasil. Uma obra que nos toca a alma e que todos os apreciadores de boa poesia deviam ter na estante.

O poeta e escritor nasceu em Coimbra em 1919, no seio de uma família aristocrática e profundamente acolhedora de toda uma geração de escritores que vieram a integrar vários movimentos literários, dos quais se destaca o neo-realista. Sobre isto testemunhou o escritor e médico Fernando Namora: “… as tardes ou os serões em casa do Cochofel. Nessas tertúlias se atearam muitas das labaredas da minha geração”.

O facto é que, conforme escreve o crítico António Carlos Cortez no prefácio do livro, em ano de centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen e de Jorge de Sena, apresentar aos leitores, especialmente aos brasileiros, o melhor de um dos nomes cimeiros do neo-realismo português, é celebrar em grande estilo a memória e a obra de João José Cochofel.

Breve_João José Cochofel_capa finalSaiba mais sobre o livro aqui: www.aquarelabrasileira.com.br/breve

Em homenagem ao poeta, em 2019 e em 2020 estão previstos lançamentos e debates sobre sua obra em Portugal e no Brasil, onde é publicado pela primeira vez.

Acompanhe:

LISBOA – 23/11/19 – sábado – das 16h30 às 18h30

Lugar Específico – Rua Actor Vale, nº 16 B

 

COIMBRA – 26/11/19 – terça-feira – das 20h às 22h

Liquidâmbar – Praça da República nº 28 1º

 

PORTO – 28/11/19 – quinta-feira – das 21h às 23h

Unicepe – Praça de Carlos Alberto, 128-A

 

SÃO PAULO/SP – 10/12/19 – terça-feira – das 19h às 21h

Casa de Portugal – Av. da Liberdade, 602 – Bairro da Liberdade

 

SÃO PAULO/SP – 14/12/19 – sábado – das 13h às 15h

O Autor na Praça – Espaço Plínio Marcos -Feira de Artes da Praça Benedito Calixto – Vila Madalena

 

BELO HORIZONTE/MG – 17/12/19 – terça-feira – das 19h às 21h

Livraria do Belas – Rua Gonçalves Dias, 1581 – Lourdes

 

BELO HORIZONTE/MG – 28/01/20 – terça-feira – das 19h às 21h

Asa de Papel Café & Arte– Rua Piauí, 631 – Santa Efigênia

 

SÃO PAULO/SP – 04/02/20 – terça-feira – das 19h às 21h

Patuscada Livraria, Bar & Café – Rua Luís Murat, 40 – Vila Madalena

 

                                                                                  *Programação sujeita a mudanças

 

 

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Breve_João José Cochofel

Breve_João José Cochofel_capa final

BREVE, belíssima antologia de poemas de João José Cochofel, celebra o centenário de um poeta português do mais alto nível. Autor tem sua obra lançada pela primeira vez no Brasil

No ano que se comemora do centenário do poeta português João José Cochofel, a Aquarela Brasileira Livros apresenta a antologia BREVE, organizada por Sofia Cochofel Quintela, neta do autor, com prefácio do poeta e crítico literário António Carlos Cortez.
João José Cochofel com sua poesia nos provoca um encanto crescente. Navegar nos seus versos nos causa uma deliciosa vertigem. Sua poesia é forte, delicada e profunda:

Breve,
o botão que foste
e o pudor de sê-lo.

Breve,
o laço vermelho
dado no cabelo.

Breve,
a flor que abriu
– e o sol mudou.

Breve
tanto sonho findo
que a vida pisou.

Este livro é um acontecimento literário por trazer aos leitores uma seleção de alta qualidade da lírica de um poeta português do mais alto nível, até então inédito no Brasil. Uma obra que nos toca a alma e que todos os apreciadores de boa poesia deviam ter na estante.

O poeta e escritor nasceu em Coimbra em 1919, no seio de uma família aristocrática e profundamente acolhedora de toda uma geração de escritores que vieram a integrar vários movimentos literários, dos quais se destaca o neo-realista. Sobre isto testemunhou o escritor e médico Fernando Namora: “… as tardes ou os serões em casa do Cochofel. Nessas tertúlias se atearam muitas das labaredas da minha geração”.

Devido às suas posições antifascistas, João José foi perseguido pela PIDE (a polícia da ditadura portuguesa), o que não o impediu de ser um dos organizadores do Novo Cancioneiro e fazer parte do grupo fundador das revistas Altitude, Vértice, Presença, Seara Nova e Gazeta Musical e de Todas as Artes, nas quais colaborou não só como poeta mas, também, como crítico literário e musical. Também foi director da Academia dos Amadores de Música de Lisboa e da Sociedade Portuguesa de Escritores.

O facto é que, conforme escreve o crítico António Carlos Cortez no prefácio do livro, em ano de centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen e de Jorge de Sena, apresentar aos leitores, especialmente aos brasileiros, o melhor de um dos nomes cimeiros do neo-realismo português, é celebrar em grande estilo a memória e a obra de João José Cochofel.

Em homenagem ao poeta, em 2019 e em 2020 estão previstos lançamentos e debates sobre sua obra em Portugal e no Brasil, país onde é publicado pela primeira vez. “É bom que esta edição o celebre. E celebra-o num país amado, território fundador de uma visão de mundo que Cochofel, ao menos nos inícios de um programa ético de intervenção literária, fez também sua. Quer dizer: não era possível, pertencendo a uma geração trágica, emparedada entre os fascismos espanhol e português e a IIª Guerra Mundial, consequência directa do nazi-fascismo de Mussolini e Hitler, ficar-se indiferente ao que, com o romance nordestino vindo de terras de Vera Cruz, esse programa de uma arte social propugnava”, comenta Cortez.

Em forma de notas de leitura, de forma a ampliar a compreensão da importância do legado do centenário poeta, o crítico ressalta: “João José Cochofel não se exime a trazer para a sua poética aquele magma sentimental vindo da consciência do tempo. Não sei se não é esse o heroísmo de Cochofel: exaltar, afinal de contas, a sua humanidade de homem (passe a redundância) comprometido com esse mundo que jamais deixa de ser o nosso: o da nossa interioridade. É como se respondesse aos «amanhãs que cantam» de neo-realistas coevos ou ulteriores:

Que heroísmo é este
de que ninguém fala?
Dizer não à vida
e ser capaz de amá-la?

Nos gestos pequenos,
nas falas miúdas,
nos desvãos dos sonhos,
nas emoções mudas.

Também nas bandeiras
que rasgam o presente
para expulsar da terra
tudo o que lhe mente
e põe raivas frias
nas vísceras da gente.

Um rumor de chuva
no coração quente.

João José Cochofel, que foi também crítico literário e musical, com um importante volume de ensaística, intitulado Iniciação Estética, é dos que mais lucidamente se viu como personagem do seu próprio teatro. No jogo de forças entre o eu e o outro que se pressentiu sempre, ora sonhador, ora abnegado, a sua poesia resgata para o neo-realismo um entendimento diferente do que significa ser-se poeta comprometido. No fundo, como o próprio escreve, «A minha poesia / é toda feita de melancolia» e se, por isso, se sabe que «No íntimo / há coisas vagamente pensadas», é esse vago, essa melancolia, no fim de contas, que Cochofel intui como via única que os seus livros percorreram sempre.

Num dos seus poemas mais representativos, anterior aos da fase final, já se lia: «Afinal a vida / é este roer de cardos velhos […] // Raios partam a vida / tal como ela é.»

Publicou Instantes (1937), Búzio (1940), Sol de Agosto (1941), Os Dias Íntimos (1950), Iniciação Estética (1958), Quatro Andamentos (1966), 46° Aniversário (1966), Uma Rosa no Tempo (1970), O Bispo de Pedra (1975), Críticas e Crónicas (1982), Obra Poética (1988), Opiniões Com Data (1990), Iniciação Estética Seguida de Críticas e Crónicas (1992).

Faleceu em 1982, vítima de doença degenerativa, deixando incompleto o Grande Dicionário da Literatura Portuguesa e de Teoria Literária, obra que organizou e dirigiu desde o início da sua publicação, em colaboração com Octávio Augusto Quintela.

A presente edição para seu lançamento no Brasil contou com o apoio da DGLAB – Direcão-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, do Ministério da Cultura de Portugal.

 

 

DADOS DO LIVRO
Título: Breve
Autor: João José Cochofel
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Gênero: Poesia
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 200
ISBN: 978-85-92552-18-3
DL: 460651/19
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/breve
Encomendas: faleaquarela@gmail.com

 

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Um sucesso de vendas durante o verão europeu

Foto: Renata Pimenta
Foto: Renata Pimenta

 

Peregrinação Crioula, de Paulo Branco Lima

Um sucesso de vendas durante o verão europeu

Lançado em junho passado pela chancela Aquarela Brasileira Livros, o romance Peregrinação Crioula, da autoria do escritor de origem angolana Paulo Branco Lima, saldou-se num sucesso de vendas durante os meses do verão europeu de 2019, perspetivando-se uma nova edição para breve.

Peregrinação Crioula consiste numa ficção descrevendo a viagem de um marinheiro a bordo de um navio-escola de traços contemporâneos, durante uma jornada ao arquipélago de Cabo Verde. Através de um dispositivo ficcional centrado no processo de escrita de um diário de navegação, o narrador, à medida que toma contacto com as ilhas crioulas e o povo cabo-verdiano, vai partilhando o seu caminho interior marcado pela autodescoberta e busca identitária. Nesse confronto, o livro desdobra-se num olhar pós-moderno sobre Peregrinação, a obra magna de Fernão Mendes Pinto. Funcionando como jogo intertextual, recuperam-se várias personagens da obra quinhentista, reconfigurando-se, de igual modo, e numa estreita convivência entre a Língua Portuguesa e o Crioulo cabo-verdiano, fragmentos cruciais como a entrega da espingarda no Japão, os demónios de Pocasser ou a ilha de Calempluy.

Nas palavras de Abílio Hernandez, docente de História e Estética do Cinema da Universidade de Coimbra, “Paulo Branco Lima percorre os labirintos da memória e do passado para que no final da errância se possa produzir o equilíbrio e a catarse. Desta errância, não é só o itinerário que nos é oferecido, é também o retrato dos itinerantes, dos que vagueiam, isto é, dos que erram, perseguindo a felicidade.”

Para Pires Laranjeira, especialista em Literaturas e Culturas Africanas, trata-se de “um livro de escrita comedida, metódica, visual, que descreve com minúcia e empolga pela força da palavra diretamente testemunhal, mas cruzada com a matriz renascentista: marinheiros-aprendizes, rotinas apertadas, trabalhos e dias duros, espaços e sujeitos enclausurados num oceano de espantos e águas abertas, à descoberta de si. Como em Mendes Pinto ou no romance reportagem norte-americano, a aventura na simplicidade das vidas jovens, na riqueza da narrativa de formação. Um encontro com o mundo novo das ilhas crioulas, numa poética da relação, como dizia Glissant.”

Como destaca Soraia Simões (Mural Sonoro/ Instituto de História Contemporânea/FCSH NOVA) na sua recensão crítica publicada no site Esquerda.Net “à primeira vista, desde logo pela capa, parece que estamos perante mais uma obra de glorificação do passado quinhentista nacional, mas não. O autor, centrando-se numa rota marítima por latitudes africanas, desenvolve descrições pormenorizadas de marinharia e do funcionamento interno do veleiro que, à medida que os episódios avançam, vão ganhando contornos inesperadamente críticos do período colonial português.”

Na Livraria Ler Devagar, em Lisboa, a obra de Paulo Branco Lima foi apresentada por Mário Gomes, doutorado em Teoria da Literatura pelas universidades de Bona e Florença, e professor visitante e leitor do DAAD (Serviço de Intercâmbio Académico Alemão) na Universidade de Concepción (Chile). Mário Gomes recebeu também os mais rasgados elogios da crítica pelo seu recente trabalho de tradução para língua portuguesa do autor germânico Arno Schmidt (Leviatã ou O Melhor dos Mundos seguido de Espelhos Negros).

Em Coimbra, o romance Peregrinação Crioula foi apresentado na Casa da Escrita por Pires Laranjeira, docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, autor de várias obras de referência na especialidade de Literaturas Africanas, tais como A Negritude Africana de Língua Portuguesa (1995), Ensaios Afro-Literários (2005) ou 5 Povos 5 Nações (2007).

Paralelamente, e além de uma assinalável cobertura de imprensa, várias outras iniciativas e eventos associados contribuíram para o grande sucesso de Peregrinação Crioula, entre os quais a participação do autor em sessões de Poetry Slam e uma apresentação em formato Cocktail Telling & Reading Party, no espaço Coola Boola (Co.Lab) em Coimbra.

 

Links de imprensa | Press_News

Site Buala – Portal multidisciplinar de reflexão, crítica e documentação das culturas africanas contemporâneas de Língua Portuguesa
http://www.buala.org/pt/a-ler/peregrinacao-crioula-pre-publicacao-e-lancamento

TVI24
https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/peregrinacao-crioula-a-experiencia-a-bordo-no-navio-escola-sagres/5cfd0a030cf21b7223149e78

RTP ÁFRICA – Programa Mar de Letras
https://www.rtp.pt/play/p5299/e420162/mar-de-letras

Antena 3 – Programa Domínio Publico
https://www.rtp.pt/play/p5477/e413223/dominio-publico-podcast

RDP Internacional – Germano Campos Entrevista
https://www.rtp.pt/play/p389/e422848/entrevista-rdp-africa

https://www.youtube.com/watch?v=ZTou63ELfJQ

RTP2 – ESEC TV
https://www.rtp.pt/play/p6012/e417190/esec-tv

https://www.youtube.com/watch?v=lpltCLlbwt8&t=2s

 

Fotos Imprensa

 

Biografia do autor

Paulo Branco Lima é escritor, ator, performer, investigador literário e produtor cultural. Licenciado em Jornalismo e Mestre em Literatura de Língua Portuguesa pela Universidade de Coimbra, em 2013 publicou o romance Origem e Ruína na chancela Chiado Editora. Enquanto autor, fomenta alicerces nas obras de William Faulkner, Camilo Castelo Branco, Pepetela, Vitorino Nemésio e Guimarães Rosa. Membro do Centro de Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, é colaborador regular da Revista de Estudos Literários e das publicações angolanas O Chá e Jornal Cultura. O seu trabalho foi destacado por vários veículos de comunicação em Portugal e África. Na atualidade exerce funções de produtor executivo no equipamento cultural Convento São Francisco, em Coimbra.

 

DADOS DO LIVRO
Título: Peregrinação Crioula
Autor: Paulo Branco Lima
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Gênero: Romance
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 172
ISBN: 978-85-92552-12-1
Depósito legal: 455407/19
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/peregrinacao-crioula
Encomendas: faleaquarela@gmail.com

ONDE ENCONTRAR
Lisboa
Livraria Tigre de Papel – Rua de Arroios, 25
Livraria Distopia – R. de São Bento 394
Livaria Letra Livre – Calçada do Combro, 139
Livaria Leituria – R. José Estêvão 45 A
Livraria Ler Devagar – LX Factory

Coimbra
Liquidâmbar – Praça da República
CoolaBoola Colab – Praça do Comércio 50

RECEBA EM CASA
Encomenda pelo e-mail faleaquarela@gmail.com para receber em casa

 

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Coimbra em imagens

 

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Coimbra em imagens, novo título da Aquarela Brasileira Livros, reúne 22 nomes e uma belíssima coleção de imagens

Coimbra na visão de Joana Vila Nova, Alexandre Moutinho, Kareen Terenzzo, Zhang Qinzhe, Ana Baptista, Wagner Merije, Felipe Vieira, Mauro Costa Couceiro, Marcela Uchoa, Mick Maxwell, Isabela Bentes, Bruno Mendonça, Susana Elaine, Lucerna do Moco, Rita Gomes, Jairo Fará, Ana Albuquerque e Aguilar, Frederico Ramalho Biscaia, Sónia Gonçalves Nunes, Hérica Jorge Pinheiro, Elizabeth Gomes, Bruno Pedro Simões

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É hora e vez de se deixar transportar para dentro da Coimbra de mil faces, de se deixar emocionar de forma múltipla, de maneira generosa, como se fosse sempre a primeira mirada. Eis uma belíssima coleção de 156 fotografias diferentes a provar que a beleza existe e persiste em vários ângulos.

“Este livro surgiu da vontade de revelar novos olhares sobre Coimbra (distrito e concelho). Trata-se de um livro de livres expressões, que prima pela diversidade, composto por imagens interessantes para ver e rever sobre Coimbra cenário de tantas histórias. Afetivo, criativo, crítico, contempla registros do instante pelo olhar de quem vê o mundo com olhos curiosos, por quem se deixa inebriar de visões e sentidos.”, conta o organizador e editor da obra, Wagner Merije, doutorando na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Participam nativos e nativas de Coimbra, portugueses e portuguesas de outros cantos e ilhas e gente de países diversos do globo, entre artistas, estudantes, ex-estudantes, pesquisadores e outros membros da comunidade da UC, bem como pessoas que escolheram Coimbra para viver e trabalhar. São fotógrafos e fotógrafas experimentados e também amadores, que têm em comum o gosto de fotografar e modos especiais de ver o mundo.

Assim, Coimbra e suas múltiplas paisagens, que vão do urbano ao rural, passando pelas quintas, aldeias, vilas, serras, rios e mar, se tornam ainda mais encantadoras. “No ritmo frenético de nossos dias atuais, é preciso ter calma para olhar e ver. O interessante é que no livro as imagens ganham o espaço da eternidade. Aqui se pode ver, perceber, pensar, sentir, fantasiar. E não só. Aos que se interessam pelos lugares, espaços, pessoas, pela Geografia, História, Arquitetura, Humanidades, pela riqueza escondida, este é um convite ao deleite!”, acrescenta Wagner Merije, que também é jornalista e escritor.

Talvez a maior riqueza deixada por esse encontro de criadores de imagens seja a importância de afirmarmos a diversidade existente nas ruas, as inúmeras possibilidades de olhar, ler e interpretar a vida e a dinâmica dos sítios de forma criativa e subversiva, reconstruindo assim um novo lugar a cada momento.

Aos distraídos, os detalhes nunca antes percebidos serão reveladores. Temos em mãos mais uma possibilidade de interpretação de signos que estão aí, vivos, prontos para tocar o coração de cada um, com suas particularidades e contradições.

A Apresentação, o Prefácio e o texto da contracapa do livro contam com versões em português e inglês, de modo a facilitar o acesso aos estrangeiros. “Nesse jogo de revelações e mistérios por serem revelados, ao nos deparamos com um conjunto de imagens tão belas e enigmáticas como essas nesse livro, percebemos que muito temos a refletir. Henri Cartier-Bresson uma vez disse: ‘Fotografar, é colocar na mesma linha, a cabeça, o olho e o coração.’”, complementa Merije.

Coimbra em imagens faz parte de uma coleção da Aquarela Brasileira Livros que pretende olhar de forma diferente e afetiva para os lugares, cidades, países e continentes, pela visão e sentidos de quem vive e se reconhece em suas ruas, casas, apartamentos, esquinas e bares.

 

DADOS DO LIVRO
Título: Coimbra em imagens
Autores: 22 fotógrafos/as
Editora: Aquarela Brasileira Livros
Gênero: Fotografia
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 148
ISBN: 978-85-92552-13-8
DL: 457103/19
Web: www.aquarelabrasileira.com.br/coimbra-em-imagens
Encomendas: faleaquarela@gmail.com

 

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Festival Visual Brasil 2018_16ª edición

Barcelona, na Espanha, é a terra do Festival Visual Brasil, que em 2018 viu sua 16ª edição se realizar.
VJs, DJs e artistas de vários países participam, fazendo do VB um dos eventos mais prestigiados nessa área.

Wagner Merije se apresentou nesta festa internacional pela segunda vez: a primeira vez foi em 2012 e a segunda em 2018.

Uma parceria DarkLight Studios e Aquarela Brasileira.

Veja este show de imagens!

FESTIVAL VISUAL BRASIL 2018_16 edición
festivalvisualbrasil.com
Viernes 28 y Sábado 29 de septiembre de 2018 _ Punt Multimedia, Barcelona.
Videoarte, mapping, performances audiovisuales, debates y nuevas medias.
Un encuentro de mas de 40 artistas y colectivos locales e internacionales, trabajando el concepto de interculturalidad en las investigaciones contemporáneas, tales como: videoarte, mapping, performances audiovisuales y trabajos con nuevas medias.
El Festival Visual Brasil es un evento gratuito que pretende acercar las nuevas tendencias del mundo del audiovisual al publico en general, potenciando la red internacional de intercambio, conocimiento y reflexión entre Europa y América del Sur.
Celebra su 16 edición en la ciudad condal, desarrollando sus actividades en el Punt Multimedia, centro dinamizador de proyectos multimedia y tecnologías digitales, situado en la Casa del Mig del Parc de l’Espanya Industrial de Barcelona, los próximos Viernes 28 y Sábado 29 de septiembre de 2018
Video: Tklab

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Coimbra Cidade Livro Aberto

 

Oh! Safo_Foto Wagner Merije

A mostra fotográfica COIMBRA CIDADE LIVRO ABERTO – CAMINHOS DA PALAVRA revela um pouco de Coimbra através das imagens e suas entrelinhas.

Um descortinar de olhares sensíveis e visões particulares.

Participam Felipe Vieira, Marcela Uchoa, Mick Maxwell, Susana Eliane, Bruno Macêdo Mendonça, Ana Baptista, Wagner Merije

“O verdadeiro fotógrafo, como de resto qualquer artista, deve escolher o caminho com o coração e nele viajar incansalvemente, contemplando como pessoa inteira tudo o que é vivo. Absolutamente íntegro, sem propósito alcançar, sem submissão a regras e fórmulas, sem necessidade de parecer brilhante ou original, só assim autêntico e livre pode captar o espírito criador em movimento. Aquele que mergulha na viagem do ver tem que estar com as portas da percepção sempre abertas, sabe que diante do eterno precisa esquecer de si próprio. A criação é o que importa, caminho de conhecimento, poderosa arma de encontrar o mundo. O ato criativo é contínuo e sem fim, a prática sempre renovada de contemplar humaniza a visão, anula verdades, permite a inventividade, realça o eu interior. A recompensa é a experimentação mística do encontro com a beleza. O fotógrafo sente neste momento fulgaz algo parecido com o satori zen budista, um momento de revelação, um indefinido e maravilhoso prazer. Nessa respeitosa relação consigo mesmo, o fotógrafo cria algo de original com espontaneidade e fluência, o observador se confunde com a coisa observada, o vazio se instaura, o que estava contido volta a pulsar, o que antes era pressentimento agora é realização. A pureza do seu diálogo, por mais fotos que faça, por mais poeira que tire dos olhos, continuará andando solitário com sua câmera, mas ele também sabe que está aprendendo outra arte bem maior, a arte de não ser coisa alguma, de não ser mais que o nada, de dissolver a si próprio no vazio entre o céu e a terra.”

Fernando Pessoa

 

LOCAL: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

Entrada do Anfiteatro III – 4º Piso

DATA: De 05/04/2019 a 30/04/2019

21ª Semana Cultural da UC – Caminhos

Agradecimentos: Universidade de Coimbra, Equipa da Semana Cultural da UC, FLUC, colaboradores e amigos.

Idealização: Aquarela Brasileira Multimedia

Veja o vídeo aqui: http://noticias.uc.pt/multimedia/videos/coimbra-cidade-livro-aberto-caminhos-da-palavra-uma-exposicao-para-ver-na-fluc

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Com as bençãos de José Saramago

José Saramago e toda a equipa da Fundação José Saramago, em Lisboa, receberam de braços abertos os escritores, escritoras e convidados que compareceram à Casa dos Bicos, no dia 02 de fevereiro de 2019, para apresentação do livro “Coimbra em palavras”.

Um encontro fraterno com a palavra em suas múltiplas dimensões, da palavra que fala, que cria, que lembra, que questiona, que une, que confronta, que abre espaços para novas criações.

Um dia e uma noite para ficar na memória de todos e todas que lá estiveram, de corpo presente e no pensamento.

A Aquarela Brasileira Livros agradece a todos que colaboraram para esta realização, para que este sonho se tornasse parte das memórias de todos que amam a literatura, os livros e os pensadores-humanistas, como José Saramago.

Que venham outros encontros, outros livros, e muita poesia para nos embriagar e nos conduzir.

Fotos: Vittorio Alves e Wagner Merije

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Manifesto da Abundância

Sobre amor às artes, expertise e atenção…

E sobre…

E sobre ser escolhido e escolher fazer arte…

E sobre escolha ou condenação…

E sobre educar e aprender…

E sobre a Academia…

E sobre a Língua Portuguesa…

E sobre respeito e convivência com a diversidade…

 

E sobre… nós…

nós

 

Nisto acreditamos…

 

Prosperidade!

O universo é abundante de recursos, de bondades e recompensas.

 

Reconhecemos na linguagem da arte a pluralidade de sentidos como traço definidor.

O mundo é uma obra aberta.

Vamos expandir nossas fronteiras, vamos romper com os paradigmas.

 

O sol há de brilhar mais uma vez.

O amor será eterno novamente.

 

 

 

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